A primeira proposta de exercício do curso foi: escolher uma página de um dos seus contos ou romances preferidos, transcrevê-la, vivê-la, reescrevê-la a partir do vivido. Leia abaixo uma dessas reescritas, realizada a partir de um trecho do ensaio “A vida e o romancista”, de Virginia Woolf. São 2h15 da madrugada de um sábado. ComContinuar lendo “Carrego na boca um papel e um lápis”
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Ela diante do deserto das águas
A primeira proposta de exercício do curso foi: escolher uma página de um dos seus contos ou romances preferidos, transcrevê-la, vivê-la, reescrevê-la a partir do vivido. Leia abaixo uma dessas reescritas, realizada a partir de um trecho do livro As ondas, de Virginia Woolf. No restaurante peço um vinho e aguardo ela chegar (… elaContinuar lendo “Ela diante do deserto das águas”
Um mar em seus olhos
A primeira proposta de exercício do curso foi: escolher uma página de um dos seus contos ou romances preferidos, transcrevê-la, vivê-la, reescrevê-la a partir do vivido. Leia abaixo uma dessas reescritas, realizada a partir do conto “As águas do mundo”, de Clarice Lispector. Um mar em seus olhos. O que há depois da linha doContinuar lendo “Um mar em seus olhos”
Alívio é poder ser salva, mais uma vez, pelo ato gratuito
A primeira proposta de exercício do curso foi: escolher uma página de um dos seus contos ou romances preferidos, transcrevê-la, vivê-la, reescrevê-la a partir do vivido. Leia abaixo uma dessas reescritas, realizada a partir do conto “Ato gratuito”, de Clarice Lispector. Dizem que, para qualquer enfermidade, do corpo ou da alma, o repouso é oContinuar lendo “Alívio é poder ser salva, mais uma vez, pelo ato gratuito”
A arte de viver a vida cotidiana
Diretrizes para o segundo exercício Escolha um objeto cotidiano e doméstico, daqueles que estão presentes em todas as casas e que usamos todos os dias (uma colher, uma cadeira, uma porta etc.). Escreva uma instrução sobre como usá-lo. Você pode instruir sobre o seu modo de usar corriqueiro ou inventar novos usos para ele. Se escolher por sua utilidade mais usual, não deixe deContinuar lendo “A arte de viver a vida cotidiana”
Amor Amém
A primeira proposta de exercício do curso foi: escolher uma página de um dos seus contos ou romances preferidos, transcrevê-la, vivê-la, reescrevê-la a partir do vivido. Leia abaixo uma dessas reescritas, realizada a partir de um trecho do conto “Kadosh”, de Hilda Hilst. “[U]ma noite eu lia sobre as estruturas políticas, o corno das ditadurasContinuar lendo “Amor Amém”
Que livros te dão esperança?
“[O] desejo amoroso se dispersa entre vários sujeitos, permitindo que cada um tenha a sua chance, pois se estivéssemos todos apaixonados pelo mesmo ser, que suplício – para nós e para ele! O mesmo ocorre com os livros e os fragmentos de livro: há uma Disseminação do Desejo, e é nesta medida que há apeloContinuar lendo “Que livros te dão esperança?”
“são muito bonitos os romances, mas não precisamos respeitá-los à risca”
Umas das inspirações para o nosso curso é o trabalho da artista francesa Sophie Calle, que experimentou dar o salto da literatura para a vida, ao executar trabalhos artísticos descritos no romance Leviatã (1992), de Paul Auster. No livro, os trabalhos são atribuídos a Maria Turner, personagem fictícia que, por sua vez, fora inspirada em Sophie Calle.Continuar lendo ““são muito bonitos os romances, mas não precisamos respeitá-los à risca””
Escrever a leitura, viver a leitura: o salto da literatura para a vida
Diretrizes para o primeiro exercício Transcreva, palavra por palavra, a página de um dos seus contos ou romances preferidos [Lembre-se do que diz Benjamin sobre a diferença entre sobrevoar e caminhar: sobrevoar é ler; caminhar é transcrever]. Transcrever o texto já é vivê-lo de algum modo, mas você quer vivê-lo mais intensamente, embora sutilmente [Lembre-seContinuar lendo “Escrever a leitura, viver a leitura: o salto da literatura para a vida”
“assim é também a força de um texto, uma se alguém o lê, outra se o transcreve”
O primeiro exercício do curso começa pela transcrição de uma página do seu conto ou romance preferido (depois dessa etapa, seguem-se outras instruções). A ideia de começar pela transcrição, palavra por palavra, de um texto, nos vem da seguinte passagem de Walter Benjamin. “A força da estrada do campo é uma se alguém anda porContinuar lendo ““assim é também a força de um texto, uma se alguém o lê, outra se o transcreve””